INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM AUTISMO
Talvez abordar o tema da inclusão escolar nos dias atuais, represente
mais a expressão de um anseio de que pessoas portadoras de quaisquer
deficiências possam estar em escolas regulares, que a revelação de uma idéia
clara acerca de ações que indiquem como, de fato, a inclusão deverá ser
implantada de modo efetivo.
A palavra incluir significa inserir. Estar incluído é “fazer parte de”. Se o
aluno não está incluído, “não faz parte de” um determinado grupo. Tal situação
se estabelece a partir de critérios que determinam as características de quem
estará apto a fazer parte do grupo seleto.
Se a escola assume o fato de que é necessário incluir, significa que tem
a compreensão de que há uma categoria definida de alunos com a qual ela se
identifica e várias outras categorias que estão à deriva por não reunirem
elementos suficientes para alcançarem tal identificação. Incluir, nessa medida,
seria romper o compromisso com uma determinada categoria e abrir-se para
abranger (compreender) as mais diversas categorias de alunos que chegam
diariamente ao ambiente escolar.
A proposta de educação inclusiva (Tratado da Guatemala, 1991;
Declaração de Salamanca, 1994) declara que todos os alunos devem ter a
possibilidade de integrar-se ao ensino regular, mesmo aqueles com
deficiências sensoriais, mentais, cognitivas ou que apresentem transtornos
severos de comportamento, preferencialmente sem defasagem idade-série. A
escola, segundo essa proposta, deverá adaptar-se para atender às
necessidades destes alunos inseridos em classes regulares. Portanto, a
educação inclusiva deverá ser posta em prática numa escola inclusiva que
busque ações que favoreçam a integração e a opção por práticas
heterogêneas.
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