quarta-feira, 16 de setembro de 2015

BREVE HISTÓRICO 

                                                      BREVE HISTÓRICO 


       Inicialmente, o termo autismo foi implantado por Bleurer (1960) ligado à sintomatologia abrangente que ele havia estabelecido para unificar, através da esquizofrenia, o campo das psicoses. Nesse contexto, o autismo era chamado de dissociação psíquica se referindo ao predomínio da emoção sobre a percepção da realidade. 

      Em 1943, Leo Kanner define os distúrbios do contacto afetivo como um autismo extremo, tendo como características a obsessividade, as estereotipias e a ecolalia. Neste momento, o autismo é relacionado a fenômenos esquizofrênicos, apresentando como sinal um alheamento extremo já no início da vida (antes dos três anos de idade), uma vez que não há respostas aos estímulos externos, vivendo fora do mundo e mantendo relação inteligente com os objetos, porém sem apresentar alteração em seu isolamento.
     Gilberg, em 1990, considera o autismo uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas, com distúrbio no curso do desenvolvimento e caracterizado por um déficit na interação social, visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e alteração de comportamento. Atualmente, a definição utilizada está nas classificações internacionais, CID.10 e DSM.IV, que enquadram o autismo na categoria Transtornos Invasivos do Desenvolvimento 10, caracterizados por anormalidades qualitativas na interação social recíproca e nos padrões de comunicação e por repertório de interesses e atividades restritas, repetitivas e estereotipadas.
        

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